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sexta-feira, 14 de março de 2014

O Ano do Cavalo

Eu e meus sumiços rsrsrs pois é, a correria anda grande!!!
 Então, hoje consegui uma brechinha e vou falar de coisas bem leves menos técnicas, mas nem por isso menos importantes.
  Pois bem, o ano de 2014 é o ano do cavalo para os chineses, vamos ver o animal motivo da nossa paixão nos reserva na cultura chinesa:

Nossos melhores votos de um Ano do Cavalo feliz e auspicioso! (Betty Peng/Epoch Times)


O Ano Novo Chinês em 2014 é comemorado na sexta-feira 31 de janeiro, marcando o início do Ano do Cavalo no zodíaco chinês.
De acordo com o tradicional calendário lunar chinês, o primeiro dia do ano lunar chinês pode cair entre o final de janeiro e meados de fevereiro. Este é também o festival mais importante para o povo chinês.
O calendário lunar chinês incorpora tanto o ciclo lunar como a posição do Sol. Segundo a lenda, o calendário remonta a 2.600 a.C., quando o mítico Imperador Amarelo começou o primeiro ciclo do zodíaco chinês e nomeou um animal para representar cada ano no ciclo de 12 anos.
Os 12 signos animais são: rato, boi, tigre, coelho, dragão, serpente, cavalo, carneiro, macaco, galo, cão e porco.
Características do Ano do Cavalo
Se você nasceu em 1918, 1930, 1942, 1954, 1966, 1978, 1990, 2002 ou 2014, você nasceu sob o signo do cavalo.
O cavalo é um dos animais favoritos do povo chinês e se tornou intimamente ligado à vida das pessoas. Ele forneceu um modo rápido e útil de transporte antes da invenção dos veículos motorizados.
Uma das maneiras que o cavalo serve os seres humanos é ajudando às pessoas a alcançar seu destino. Portanto, o cavalo não é apenas um símbolo da viagem, mas também um sinal de sucesso mais rápido.
O cavalo é o sétimo entre os 12 animais do zodíaco chinês. Pessoas nascidas no ano do cavalo são muito animadas, ativas e enérgicas. Elas são normalmente elegantes, independentes, gentis e trabalhadoras.
Sua característica mais marcante é a sua forte autoconfiança. Assim, o Ano do Cavalo é um tempo para todas as pessoas avançarem com confiança em direção a seus objetivos e sonhos, assim como o cavalo que galopa em velocidade para seu destino.
Tradições de Ano Novo
O Ano Novo Chinês, também chamado de Festival da Primavera, é a mais importante das festas tradicionais chinesas. A celebração dura geralmente 15 dias, a partir do Dia de Ano Novo até o Festival das Lanternas, que é no 15º dia do primeiro mês do calendário lunar chinês.
Famílias limpam completamente suas casas, põem as coisas em ordem, e assim repelem qualquer má sorte, para abrir caminho para a boa fortuna. Janelas e portas são decorados com recortes de papel vermelho delicados e dísticos poéticos – pares de linhas de poesia que expressam a alegria das pessoas e a esperança pelo novo ano que se inicia.
Fogos de artifício, bombinhas, envelopes vermelhos, dança do leão, dança do dragão e lanternas com enigmas são outros costumes e tradições comumente observados no período do Ano Novo Chinês.
Primordial nesse período, as famílias se reúnem para um grande jantar e reunião familiar na véspera de Ano Novo, e os chineses também visitam parentes, vizinhos e amigos como parte da celebração do Ano Novo.
Os desejos de Ano Novo
A chegada do Ano do Cavalo é um momento para reconciliar as diferenças, abandonar e superar os rancores, e desejar sinceramente saúde, paz e felicidade a todos. Aqui estão alguns dos votos mais populares de Ano Novo:
Boa sorte/Auspicioso Ano do Cavalo! (馬年吉祥, mǎ nián jí xiáng)
Sucesso imediato quando o cavalo chegar! (
馬到成功, mǎ dào chéng gōng)
Assuma a liderança no Ano do Cavalo! (
一馬當先, yī mǎ dāng xiān)
Paz e boa saúde no Ano do Cavalo! (
馬年安康, mǎ nián ān kāng)


domingo, 9 de fevereiro de 2014

Rédeas

Hoje vou abordar de forma rápida e simples os diversos tipos de rédeas com as quais podemos trabalhar um cavalo, seja este para hipismo clássico, rédeas, tambor, salto etc.
 Deixo claro aqui que rédea de treino, deve ser utilizada com o máximo de cuidado, pois estamos trabalhando uma área extremamente sensível do animal e por muitas vezes treinadores confundem confusão com teimosia. Visto que para confusão devemos nos explicar melhor e não partir para uma possível correção;

Tipos de Rédeas


Rédeas simples
Fazem parte da equitação elementar e não atuam sobre a garupa, limitam-se a levar o cavalo para frente ou em voltas, de modo aos posteriores passarem pela mesma pista dos anteriores.
São Elas:
• Rédeas diretas para condução em frente, parar ou recuar;
• Rédea direta de abertura para mudança na direção na qual a rédea atua;
• Rédea contrária ou de apoio para mudar na direção oposta da rédea que atua apoiada no pescoço.
O efeito da rédea contrária de apoio é melhor empregado quando as rédeas são conduzidas em uma única mão.
A mão é dirigida na direção que se quer o movimento, para o lado e para frente e pela pressão exercida no pescoço levará o cavalo mudar de direção. É ideal para os militares e jogadores de polo, que necessitam ficar com uma das mãos livres.

Rédeas de oposição
Fazem parte da equitação secundária. Atuam sobre a garupa, por oposição das espáduas à garupa. São rédeas que se opõem ao movimento do cavalo para frente, agindo como um freio à impulsão.
Podem ser:
• Rédea direta de oposição;
• Rédea contrária de oposição na frente da cernelha;
• Rédea contrária de oposição atrás da cernelha ou intermediária.

Material  das Rédeas:
As rédeas normais podem ser de couro ou parte de couro na saída do bridão e o restante de tecido ou náilon, com peças de couro anti-deslizantes ou emborrachadas





 Rédeas alemãs
São duas rédeas fixadas uma em cada lado na parte média da cilha e que passam pela argola do bridão e voltam às mãos do cavaleiro, combinando as funções de rédea e martingal abaixadores.
Aumentam a potência da embocadura, limitam a flexão lateral do pescoço e os movimentos de elevação do focinho.
Sua maior eficácia é alcançada com atuação de uma rédea direta ativa e outra reguladora, para as mudanças de direção.
Fixadas na parte inferior da cilha entre os anteriores, podem encapotar o cavalo, tornando-as prejudiciais.











Rédeas Colbert
São formadas por uma única peça comprida que no seu ponto médio se apoia sobre o pescoço do cavalo,
passa de cada lado pela argola do bridão e volta às mãos do cavaleiro, atuando como rédeas levantadoras, ao inverso das rédeas alemãs.
Aumentam a flexão da nuca, com a vantagem que o cavaleiro pode mudar a qualquer momento o ponto de apoio. Quanto mais perto da base do pescoço maior será o efeito de flexão da nuca e maior será o efeito levantador.



                                                                                                             
                                                                                 
Rédeas Chambon                                                                              
O equipamento consta de uma peça de couro presa à cachaceira com duas argolas laterais, uma corda de náilon de 1,35m de cada lado, presa com um mosquetão no bridão, passando pela argola superior da peça de couro presa na cachaceira, fixando-se na rédea central da parte inferior da cilha entre os anteriores do cavalo. O Chambon é um dos melhores equipamentos para o trabalho de guia para treinar cavalos novos, porque desenvolve os músculos da linha superior do cavalo, pescoço, dorso, lombo, garupa e engajamento dos membros posteriores.  Torna o cavalo flexível e estabelece um equilíbrio natural. Dá total liberdade para o cavalo movimentar a cabeça lateralmente, para frente ou para trás, limitando somente levantar a cabeça e o pescoço para cima, e, neste caso, a pressão do bridão não é para trás e sim na parte superior da boca. Abaixa o pescoço, mantendo a cabeça inclinada para frente, nunca encapotando o cavalo.









Rédeas Gogue
Independente – É análoga ao Chambon, com a diferença que seus extremos não estão presos às argolas do bridão, mas, passando por elas, vão fixar-se à rédea central que está presa na parte inferior da cilha entre os anteriores do cavalo. Pode ser usada para os trabalhos de guia ou montados com rédeas normais, pois acalma o cavalo.







 Dirigida 

É análoga à independente, porém as extremidades, ao invés de serem atadas à rédea central presa na parte inferior da cilha, depois de passarem pelas argolas do bridão vão até a mão do cavaleiro.
Nunca deve ser utilizada como rédea única, mas sim, com as rédeas normais do bridão. Apresentam uma vantagem sobre as rédeas alemãs, pois exercem pressão sobre dois lugares, nuca e boca, de modo mais suave, e facilitam a encurvação do pescoço diretamente que, quando obtida, o cavaleiro deve soltar as rédeas imediatamente e acariciar o cavalo.







                                     FONTE: Manual de Equitação da FPH






quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Olá amigos, já faz um tempo que não escrevo, que não publico nada... Mas tive meus motivos para isso.
 Infelizmente há momentos em que devemos deixar a poeira baixar, as coisas entrarem no seu devido lugar, para só então retomarmos as rédeas da vida e dar início ao novo. 
Tive uma imensa decepção, com duas pessoas que se colocam como treinadoras, aqui não me cabe citar nomes, até por que nem preciso, as responsáveis pelo tal fato irão com certeza saber ao que me refiro....
 Bom, tristezas e mágoas passadas vamos agora para o foco deste blog, da minha vida e do meu coração.... O cavalo claro!!!!! 

Esse vídeo é lindo, e merece ser assistido centenas de vezes! É bom para lembrarmos o quanto o amor é incondicional e uma verdadeira amizade sempre prevalece!! BOA TARDE POVÃO DO CAVALO!!!!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Odontologia Equina


Vou abordar hoje, um tema que poucos conhecem a importância, a dentição dos cavalos.
 Tão importante quanto os cascos, a estrutura dental tem suma importância na saúde e no desempenho dos animais.
 Faço questão ainda de ressaltar a importância da visita de um profissional especializado, para avaliar e tomar as medidas necessárias de prevenção, contenção e assepsia sempre que necessário.
Vamos lá, vou explicar de modo bem simples como é constituída e substituída a dentição dos cavalos, vejamos:
Um equino adulto tem de 36 a 44 dentes, sendo eles, 12 incisivos (6 superiores e 6 inferiores), 12 molares (6 superiores e 6 inferiores), 16 pré-molares (6 superiores, 6 inferiores e 4 dentes de lobo considerados como o primeiro pré-molar, em muitos animais ocorre a extração deste dente, pois atrapalha em sua montaria e em outros ele cai em sua troca de dentes), 4 caninos (geralmente, ausente na fêmea); e o potro tem 24 dentes sendo macho ou fêmea, 12 incisivos e 12 molares, todos caducos

Troca de dentes:

1. Segundo pré-molar - 2,7 anos
2. Terceiro pré-molar - 3 anos
3. Quarto pré-molar - 3.8 anos
4. Primeiro incisivo - 2.5 anos
5. Segundo incisivo - 3.5 anos
6. Terceiro incisivo - 4.5 anos


Abaixo podemos visualizar a disposição dos dentes nos equinos:










 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O Mormo

Hoje vou abordar um tema que voltou a assustar criadores, competidores e amantes dos esportes equestres, o Mormo.
 Muitos ainda tem dúvida sobre essa patologia verdadeiramente perigosa e contagiosa. O fato é que o Mormo tem assombrado todos que tem relação com o mundo dos cavalos, seja por medo de contágio, pelo isolamento em Avaré, Arandu e Tatuí onde ocorreram Interdições ou pela falta de informações dos orgão responsáveis pela saúde animal das respectivas regiões. Só em Avaré foram cerca de 1600 animais da raça Quarto de Milha bloqueados no recinto de exposições da cidade. Muitos proprietários se sentem prejudicados, devido às más acomodações dadas aos animais, estes por sua vez, animais de competição e exposição, muitos avaliados em mais de R$ 500.000,00;
Os animais com suspeita serão submetidos a quarentena para aguar o resultado negativo para a suspeita de mormo.
 Mas diante de tudo que tem sido noticiado vamos entender um pouco mais sobre essa doença tão perigosa e letal;

Por. Dr. Ciro Pinheiro Mathias Franco, Medico Veterinário.

 Afinal  o que é  MORMO?
  Em algumas regiões o mormo é conhecido como ” lamparão”, “farcinose”,” mal de mormo”, “catarro de burro” entre outras nomenclaturas populares.  . 
 
Bacilo do Mormo



O mormo é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria, que acomete principalmente os equídeos, podendo também acometer o HOMEM, os carnívoros e eventualmente os pequenos ruminantes.


 O agente etiológico é a Burkholderia mallei, bacilo gram-negativo.
        No passado, o mormo ocorria em todo o mundo devido a grande utilização dos equídeos, com o passar do tempo a  utilização desses foi diminuindo e os procedimentos para combater as doenças foram sendo desenvolvidos diminuindo assim a incidência em todo o mundo.
        A doença foi descrita pela primeira vez no Brasil em 1.811, introduzida, provavelmente por animais infectados importados da Europa; (PIMENTEL, 1938).

     Como meu cavalo pode se contaminar?
     A principal via de infecção é a digestiva, podendo ocorrer pelas vias aéreas, genital e cutânea.
     A disseminação do  mormo no ambiente ocorre pelos alimentos, bebedouros, cochos, embocaduras e raramente utensílio de montaria.
      A principal forma de excreção da Burkholderia mallei do organismo é pela via nasal e oral devido ao rompimento de lesões pulmonares  causadas pela doença.

     Quais os sintomas do cavalo com MORMO?   
São três formas mais frequente:
Cutânea, linfática, respiratória,  o mesmo animal pode apresentar as três formas:
Os sinais clínicos mais frequentes são:   

Febre, emagrecimento, tosse, corrimento nasal e lesões na pele no inicio nodulares e evoluem para ulceras e apos cicatrização formam lesões em formato de estrela.
 



O aparecimento das lesões na pele é característica da fase crônica da doença. O diagnostico definitivo da doença é concluído por exame laboratorial, pois os sinais clínicos são parecidos com o de outras doenças

     Quais implicações que podem ocorrer no aparecimento de um caso de MORMO?
    O mormo é uma doença infectocontagiosa que acomete principalmente os equídeos, podendo também acometer, carnívoros, eventualmente  pequenos ruminantes o e  HOMEM, sendo assim é uma zoonose.
    É uma doença de notificação obrigatória, normalmente quando ocorre aparecimento de um caso são tomadas medidas de controle do transito animal por tempo indeterminado.
     Como prevenir que meu cavalo se contamine com a doença  ?  
      Infelizmente não existem tratamentos nem vacinas eficazes contra o mormo.
      A prevenção e controle da doença  baseia-se na interdição de propriedades com focos comprovados, sacrifício dos animais comprovados por testes positivos  oficiais por profissional da Defesa Sanitária Oficial.
      Participar apenas de eventos equestres que obriguem o exame negativo de mormo, no prazo de validade correto em regiões e em situações de risco da doença. Além de obedecer às regras impostas pelas autoridades sanitárias destas regiões.   



 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

O Quarto de Milha

Hoje vou retomar o assunto sobre pelagens equinas, mas  vou citar o Quarto de Milha como exemplo.
 A raça é hoje muldialmente famosa por sua adaptalidade e funcionalidade. Seja em provas de baliza, três tambores, velocidade,  hipismo rural, enduro ou apenas para sela.
Nome em inglês: Quarter Horse Origem: Séculos XVIII - XIX - Estados Unidos Temperamento: Linfático (warnblood) Pelagem: As básicas. Uso: Sela, lida, corridas e hipismo rural Influências: Produto de cruza do Mustang com o PSI, descende do Andaluz também, ou seja, possui sangue Berbere e Árabe em todas as suas origens. Altura: entre 1,50 e 1,60 m
O quarto de milha é o primeiro de todos os cavalos americanos de raça, é tido como "o mais popular do mundo". Mais de três milhões estão registrados na American Quarter Horse Association, fundada em Fort Worth em 1941. Usualmente é harmoniosamente troncudo, mesmo quando especializado em corridas. A cabeça é ampla com orelhas pequenas e focinho estreito e ganachas bastante largas. Não é recomendável que tenha a cernelha proeminente. Sua grande característica é a potência dos quartos traseiros, com glúteos fortemente desenvolvidos sobre a garupa. Esta raça foi desenvolvida pelos norte-americanos para a lida nos tempos da colonização e que se tornou excelente carreirista para distâncias curtas além da inteligência e destreza para provas funcionais. A origem do seu nome - Quarto de Milha - vem do fato dos vaqueiros, no término do seu trabalho, iam divertir-se sempre nas pequenas cidades e organizavam corridas de cavalo pelas ruas principais, que, naquele tempo, tinham em média dois quarteirões, isto é, uns 400 m  próprios para uma violenta explosão de velocidade, mas por pouca duração,sendo adequada ou para as corridas curtas ou para a agilidade e equilíbrio demonstrados em provas de balizas e tambores.




 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Curiosidades do Mundo "Equino"



Boa tarde povão do cavalo...
Aqui não falamos apenas de treinamento, saúde mas também de entretenimento e curiosidades sobre os cavalos e as invenções de seus donos...
Abaixo uma criativa maneira de chamar a atenção ou mesmo prevenir uma pessoa um pouco mais distraída sobre um possível incidente com um cavalo desconhecido. E aí, será que vão aparecer muitos adeptos???