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segunda-feira, 29 de abril de 2013

O Mormo

Hoje vou abordar um tema que voltou a assustar criadores, competidores e amantes dos esportes equestres, o Mormo.
 Muitos ainda tem dúvida sobre essa patologia verdadeiramente perigosa e contagiosa. O fato é que o Mormo tem assombrado todos que tem relação com o mundo dos cavalos, seja por medo de contágio, pelo isolamento em Avaré, Arandu e Tatuí onde ocorreram Interdições ou pela falta de informações dos orgão responsáveis pela saúde animal das respectivas regiões. Só em Avaré foram cerca de 1600 animais da raça Quarto de Milha bloqueados no recinto de exposições da cidade. Muitos proprietários se sentem prejudicados, devido às más acomodações dadas aos animais, estes por sua vez, animais de competição e exposição, muitos avaliados em mais de R$ 500.000,00;
Os animais com suspeita serão submetidos a quarentena para aguar o resultado negativo para a suspeita de mormo.
 Mas diante de tudo que tem sido noticiado vamos entender um pouco mais sobre essa doença tão perigosa e letal;

Por. Dr. Ciro Pinheiro Mathias Franco, Medico Veterinário.

 Afinal  o que é  MORMO?
  Em algumas regiões o mormo é conhecido como ” lamparão”, “farcinose”,” mal de mormo”, “catarro de burro” entre outras nomenclaturas populares.  . 
 
Bacilo do Mormo



O mormo é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria, que acomete principalmente os equídeos, podendo também acometer o HOMEM, os carnívoros e eventualmente os pequenos ruminantes.


 O agente etiológico é a Burkholderia mallei, bacilo gram-negativo.
        No passado, o mormo ocorria em todo o mundo devido a grande utilização dos equídeos, com o passar do tempo a  utilização desses foi diminuindo e os procedimentos para combater as doenças foram sendo desenvolvidos diminuindo assim a incidência em todo o mundo.
        A doença foi descrita pela primeira vez no Brasil em 1.811, introduzida, provavelmente por animais infectados importados da Europa; (PIMENTEL, 1938).

     Como meu cavalo pode se contaminar?
     A principal via de infecção é a digestiva, podendo ocorrer pelas vias aéreas, genital e cutânea.
     A disseminação do  mormo no ambiente ocorre pelos alimentos, bebedouros, cochos, embocaduras e raramente utensílio de montaria.
      A principal forma de excreção da Burkholderia mallei do organismo é pela via nasal e oral devido ao rompimento de lesões pulmonares  causadas pela doença.

     Quais os sintomas do cavalo com MORMO?   
São três formas mais frequente:
Cutânea, linfática, respiratória,  o mesmo animal pode apresentar as três formas:
Os sinais clínicos mais frequentes são:   

Febre, emagrecimento, tosse, corrimento nasal e lesões na pele no inicio nodulares e evoluem para ulceras e apos cicatrização formam lesões em formato de estrela.
 



O aparecimento das lesões na pele é característica da fase crônica da doença. O diagnostico definitivo da doença é concluído por exame laboratorial, pois os sinais clínicos são parecidos com o de outras doenças

     Quais implicações que podem ocorrer no aparecimento de um caso de MORMO?
    O mormo é uma doença infectocontagiosa que acomete principalmente os equídeos, podendo também acometer, carnívoros, eventualmente  pequenos ruminantes o e  HOMEM, sendo assim é uma zoonose.
    É uma doença de notificação obrigatória, normalmente quando ocorre aparecimento de um caso são tomadas medidas de controle do transito animal por tempo indeterminado.
     Como prevenir que meu cavalo se contamine com a doença  ?  
      Infelizmente não existem tratamentos nem vacinas eficazes contra o mormo.
      A prevenção e controle da doença  baseia-se na interdição de propriedades com focos comprovados, sacrifício dos animais comprovados por testes positivos  oficiais por profissional da Defesa Sanitária Oficial.
      Participar apenas de eventos equestres que obriguem o exame negativo de mormo, no prazo de validade correto em regiões e em situações de risco da doença. Além de obedecer às regras impostas pelas autoridades sanitárias destas regiões.   



 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

O Quarto de Milha

Hoje vou retomar o assunto sobre pelagens equinas, mas  vou citar o Quarto de Milha como exemplo.
 A raça é hoje muldialmente famosa por sua adaptalidade e funcionalidade. Seja em provas de baliza, três tambores, velocidade,  hipismo rural, enduro ou apenas para sela.
Nome em inglês: Quarter Horse Origem: Séculos XVIII - XIX - Estados Unidos Temperamento: Linfático (warnblood) Pelagem: As básicas. Uso: Sela, lida, corridas e hipismo rural Influências: Produto de cruza do Mustang com o PSI, descende do Andaluz também, ou seja, possui sangue Berbere e Árabe em todas as suas origens. Altura: entre 1,50 e 1,60 m
O quarto de milha é o primeiro de todos os cavalos americanos de raça, é tido como "o mais popular do mundo". Mais de três milhões estão registrados na American Quarter Horse Association, fundada em Fort Worth em 1941. Usualmente é harmoniosamente troncudo, mesmo quando especializado em corridas. A cabeça é ampla com orelhas pequenas e focinho estreito e ganachas bastante largas. Não é recomendável que tenha a cernelha proeminente. Sua grande característica é a potência dos quartos traseiros, com glúteos fortemente desenvolvidos sobre a garupa. Esta raça foi desenvolvida pelos norte-americanos para a lida nos tempos da colonização e que se tornou excelente carreirista para distâncias curtas além da inteligência e destreza para provas funcionais. A origem do seu nome - Quarto de Milha - vem do fato dos vaqueiros, no término do seu trabalho, iam divertir-se sempre nas pequenas cidades e organizavam corridas de cavalo pelas ruas principais, que, naquele tempo, tinham em média dois quarteirões, isto é, uns 400 m  próprios para uma violenta explosão de velocidade, mas por pouca duração,sendo adequada ou para as corridas curtas ou para a agilidade e equilíbrio demonstrados em provas de balizas e tambores.




 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Curiosidades do Mundo "Equino"



Boa tarde povão do cavalo...
Aqui não falamos apenas de treinamento, saúde mas também de entretenimento e curiosidades sobre os cavalos e as invenções de seus donos...
Abaixo uma criativa maneira de chamar a atenção ou mesmo prevenir uma pessoa um pouco mais distraída sobre um possível incidente com um cavalo desconhecido. E aí, será que vão aparecer muitos adeptos???


A importância de uma boa cama para o cavalo

Espaço adequado para melhor descanso influencia diretamente na saúde

Alguns criadores duvidam da importância de dedicar cuidados ao tipo de superfície à qual o seu animal é submetido nas baias e estábulos. É uma postura errônea e que pode prejudicar e muito a vida do equino. "Cavalos se deitam para descansar e, às vezes, até por várias horas", lembra Silvio Piotto, médico veterinário do Hospital de Jockey, de São Paulo. "Portanto, as camas se tornaram um elemento tão fundamental quanto à própria alimentação, exigindo, assim, atenção e cuidado diários", diz ele.
A modernidade trouxe ao cavalo algumas mudanças de hábitos no seu cotidiano, entre elas, a permanência por horas em baias. Animais de esporte profissional, por exemplo, passam praticamente o dia todo fechados em estábulos.
Uma cama suja ou mal cuidada pode facilitar o aparecimento de doenças e danos aos cascos, além de problemas respiratórios, pela forte presença de amônia, (composto presente na urina) principalmente quando a urina não é bem drenada ou limpa. "Para se ter uma boa cama, independente do material usado, o segredo é a limpeza, conservação e reposição. O custo deve ser levado em conta, assim como a capacidade dos fornecedores de manterem uma entrega regular", lembra o veterinário.
Esses males também podem ter origem em camas de capim, feno ou palhas em geral, que carregam partículas. A maravalha limpa, sem cheiro de amônia e regada com água duas vezes ao dia, para conter a poeira, é a melhor alternativa para animais com esse tipo de doença.
Muitas vezes, a ansiedade leva o animal a querer comer qualquer que seja o tipo de cama em que ele viva. Esse é um vício comum, uma vez que, na natureza, os equinos passam o dia se alimentado nos pastos, enquanto, no estábulo, recebem rações em quantidades menores, de duas a três vezes por dia. Para evitar esse tipo de problema, Piotto explica que o melhor a fazer é distribuir a alimentação do animal muitas vezes por dia, a alimentação, colocar um saco de corda com feno para que o cavalo distraia-se "beliscando" aos poucos. Caso nenhuma dessas ações resolva o problema, a solução pode ser o uso de focinheira ou pescoceira.

Os tipos
Há uma quantidade enorme de materiais que são usados como cama em estábulos, de diferentes custos e disponibilidade de material, dependendo da região do criador. A escolha, no entanto, não deve ser baseada na atividade que o animal desenvolve, mas sim nas vantagens para filosofia de trabalho do local, a disponibilidade regional, os custos e a qualidade.
Os materiais mais comuns são: areia, serragem, pavimentos sintéticos, preparado de serragem, a própria serragem, bagaço de cana, palha de arroz, jornal, cânhamo e maravalha. Leia, a seguir, algumas das características de cada um deles:

Areia
Pode ser comparada pela facilidade de uso com a serragem, pois, pode ser lavada e reutilizada. Além de preservar de forma saudável o casco dos cavalos, também não produz tanta amônia. É muito usada no Nordeste, mas, nem sempre, é a mais recomendada, uma vez que, em várias regiões, sua origem sejam os bancos de areia naturais. "Porém em alguns lugares é o único meio eficiente de se fazer uma cama para cavalos", diz Piotto.

Serragem
Acompanhada de outros tipos, é um dos materiais mais usados nas baias de jockeys e hípicas. Sua base é a madeira, geralmente branca e de reflorestamento, como o Pinus e seu uso já tornou-se comum, pois, exerce papel de cama com qualidade. De fácil limpeza, conservação e reposição, traz as desvantagens de ter poucos fornecedores em algumas regiões. Isso porque o material vem das serrarias e depende da produção dessas indústrias. Outro ponto negativo, segundo o veterinário, é o preço do produto, que tem aumentado a cada ano.





Preparado de serragem

Esse compactado de serragem está à venda no mercado agrícola em pequenos fardos. O formato em que é embalado é vantajoso, tornando o armazenamento mais econômico. Quando aberto, se torna um material de qualidade aproximada ao da serragem. Seu uso, no entanto, ainda não é tão difundido, por conta dos custos, principalmente se comparado aos gastos com a serragem a granel.







Pavimentos sintéticos

Muito comum nos Estados Unidos, principalmente nos regimentos de polícia montada, na forma de placas de borracha, esse é um tipo de material que só há pouco tempo está presente nos estábulos brasileiros. Pavimentos resistentes têm pouca necessidade de reposição e possuem a vantagem de serem fáceis de limpar. Porém, acumula umidade, o que causa problemas aos cascos, como dermatites de contato. Por conta disso, muitos criadores optam por colocar serragem ou outro tipo de material por cima do piso. Na opinião de Silvio Piotto, o melhor a fazer é usar a serragem direta no cimento, exceto em internamentos nos hospitais veterinários e na utilização por militares.




Bagaço de cana
Não é muito usada entre as hípicas e haras de grande porte e possui uma vantagem e uma desvantagem. O ponto positivo é que seu custo é baixo em comparação a outros materiais. Em contrapartida, sua conservação é difícil, principalmente no que se diz respeito à limpeza e à eliminação dos restos, precisando muitas vezes ser usada na compostagem da própria hípica.




Palha de arroz ou trigo
Para Silvio Piotto, a palha tem as mesmas características do bagaço de cana, com a vantagem de ser mais de fácil de limpar.










 

Cânhamo

É uma erva da família das Moráceas, frequentemente cultivada por ser uma importante fonte de fibras têxteis resistentes. Base para a fabricação de cordões e tecidos grossos, o uso do cânhamo como cama em alguns estábulos, porém, não é muito comum.








Maravalha

O seu uso já é disseminado entre as hípicas e jockeys. Assim como a serragem, são raspas de madeira e seus custos e facilidades são similares. Traz ainda como principal vantagem a fácil manutenção, não requerendo um tratador muito experiente. Sua má utilização, no entanto, causa desperdício, tornando seu uso mais caro.






segunda-feira, 8 de abril de 2013

Amor Incondicional!!!!






25 coisas que não me avisaram antes de começar no hipismo por Juliana Ribas.


Quando comecei a montar, há mais de 20 anos, não me avisaram que:
1 – Me apaixonaria loucamente por um equino.
2 – Eu deixaria de ir em festas para dormir mais cedo e acordar bem para as competições.
3 – Viajaria para várias cidades no Brasil, porém só conheceria as hípicas e hotéis.
4 – Passaria a maior parte do final de semana na hípica.
5 - Quando me reunisse com os amigos da hípica, o assunto seria somente cavalo.
6 – Acharia um sapato de R$ 400,00 muito caro, mas acharia uma pechincha esse mesmo preço em uma bota de montaria.
7 –  Não saberia quanto custa uma pizza, mas saberia o valor do kg da ração de equinos.
8 – Meu bronzeado seria estilo hípica, com a marca da camiseta.
9 – A cenoura seria o vegetal mais comprado por mim.
10 – Iria ver mais o tratador do meu cavalo que meus parentes.
11 – Eu deveria ser durona como um cowboy e ao mesmo tempo graciosa como bailarina.
12 – Eu iria me preocupar mais em prevenir a cólica do meu cavalo do que a minha própria.
13 – Apesar de todo o amor que sinto por um cavalo, seria capaz de me  desfazer de alguns para poder evoluir no esporte.
14 – Os enfeites da minha casa teriam quatro patas.
15 – Eu ficaria indignada de ter que assistir futebol na TV e não hipismo.
16 - Minhas mãos teriam bolhas e calos.
17 - Eu poderia não ter o número de telefone do meu médico na agenda, mas saberia de cor o do veterinário do meu cavalo.
18 – Aprenderia a perder mais do que ganhar.
19 –  Antes de programar uma viagem de férias eu checaria o calendário hípico.
20 – Quando as pessoas descobrissem que sou uma amazona, contariam uma história da fazenda em que o cavalo disparou.
21 – Em todas as cidade que visitaria durante minhas férias eu procuraria lojas de materiais de hipismo.
22 – Teria mais fotografias das competições hípicas do que da minha infância.
23 – Explicaria mil vezes que hípica e jóquei são lugares diferentes.
24 – Teria a resposta do “eu ou o cavalo” na ponta da língua para os namorados incompreensíveis.
25 – Eu iria dividir essa minha paixão pelo hipismo com todos em um blog.


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