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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Terapia com Cavalos

Hoje vamos falar de hipoterapia, esse ainda é um tema pouco abordado, e talvez por isso pouco difundido entre a sociedade.
 Muito se sabe sobre os efeitos benéficos dos animais sobre nós seres humanos, desde as alterações de humor, de percepção até nas noções de responsabilidade que cuidar de um animal nos traz. Nos deixa mais focados, mais humanos e consequentemente mais ativos.
 Quando se fala em hipoterpia, muita gente à relaciona com Equoterapia. O que muitos não sabem, é são práticas bem distintas, vejamos abaixo:

Hipoterapia vs Equoterapia

Na hipoterapia trabalha-se sobre e com o cavalo, no qual são estimuladas as funções cognitivas, motoras, sociais e emocionais, proporcionando equilíbrio e percepção do próprio corpo, despertando interesse pelo ambiente envolvente. O indivíduo é trabalhado como um todo e não em partes, proporcionando-lhe formas terapêuticas e educacionais de desenvolvimento. A hipoterapia é, assim, considerada como o método terapêutico e educacional que utiliza os andamentos do cavalo como recurso para crianças e indivíduos deficientes a vários níveis: paralisia cerebral, deficiência mental, Síndrome de Down, autismo, alterações sensório-motoras, dificuldades na aprendizagem, distúrbios de linguagem e fala, entre outras. Esta actividade terapêutica contribui para a educação, reeducação e reabilitação de pessoas portadoras de deficiências.
A equoterapia baseia-se em jogos entre os cavalos e as pessoas, de forma a que se crie uma relação dinâmica entre eles, relacionando, assim, as áreas da educação e da saúde. Este tipo de terapia é mais utilizada por crianças com problemas de autismo, timidez, insegurança, medo, agressividade e hiperactividade. No entanto, não se aplica só a pessoas portadoras de deficiências: qualquer um a pode realizar.
A equoterapia e a hipoterapia não são a mesma coisa, contendo várias diferenças: a segunda corresponde à terapia montada a cavalo, que trabalha doentes que tenham alguma doença visual ou mental, enquanto que a primeira utiliza os cavalos, não sendo montados, simplesmente para funcionarem como um modo de fazer emergir a vida emocional e despertar os afectos.
Tanto numa como noutra, o elemento terapêutico utilizado é o cavalo. Este animal, quando utilizado para realizar terapia, pode ser bastante benéfico: o seu andamento a passo produz cerca de 60 a 75 movimentos tridimensionais por minuto – equivalentes aos da marcha humana, havendo um deslocamento da cintura pélvica para trás e para a frente, para a direita e para a esquerda. Assim, para as pessoas com lesões cerebrais, este tipo de terapia pode ser bastante benéfico, uma vez que ao estarem em cima do cavalo, o seu sistema nervoso central recebe o estímulo do que é a marcha, uma informação que este não possui devido à lesão que apresenta.

Acho válido esclarecer este ponto para que o trabalho com os cavalos seja valorizado e bem empregado na melhora e no bem estar de quem precisa.
 Seja como for, na equo ou na hipoterapia, os cavalos tem muito a nos acrecentar, e nos beneficiar, seja terapeuticamente ou pelo simples contato que nos proporciona uma profunda paz, um reencontro com o nosso eu interior,  com o nosso íntimo nos tornando pessoas equilibradas, centradas e sensíveis.
 
 

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