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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A Evolução dos Equinos

Os primeiros ungulados aparecem na Ásia na época do Paleoceno superior, dentro da Era Cenozoico. O cavalo pertence à ordem Perissodáctila. Os ungulados dispunham de um número impar de dedos e um destes dedos era predominante pois assegurava o apoio principal do animal.

Os primeiros equídeos que existiram possuíam quatro dedos em cada extremidade dos seus membros traseiros e três dedos nas posteriores. Como resultado da evolução, para uma adaptação progressiva para a corrida, o número de dedos que descansavam no chão, ao longo das idades, foi reduzindo para três, posteriormente para dois até ao aparecimento de um único casco, característica do cavalo atual.

Durante muito tempo crê-se que o antepassado mais distante do cavalo era o “Hyracotherium leporinum”, que apareceu durante o Eoceno (à cerca de aproximadamente 54 milhões de anos). Mas estudos recentes levaram os cavalos até aos Paleotheres.

Não é quase até ao final do Plioceno, até menos de dois milhões de anos, que a forma atual do cavalo se estabiliza com o Pliohippus.

Descobertos nos Estados Unidos, os fosseis provam, pela primeira vez, a presença de um único dedo, separado por membros mais compridos do que os dos seus antecessores.

Os primeiros cavalos tinham o tamanho de um cordeiro, vários dedos em cada pé e dentes adaptados para comer folhas novas. Os verdadeiros cavalos do género Equus apareceram na América do norte. O “Orohippus agilis” é um dos cavalos mais antigos conhecidos. Os seus dentes estavam adaptados para comer folhas. Mas os seus molares eram de maior tamanho. Media cerca de 40 cm de tronco.

A história dos cavalos está proximamente ligada às mudanças climatéricas. Depois de uma longa evolução pelo percurso do Eoceno, quando o super continente se separou, os cavalos emigraram até à Eurásia pelo curso do Oligoceno. De tamanho grande, começaram a parecer-se mais com os cavalos atuais.

O Anchitheriinae foi o primeiro exemplar que apareceu na Europa. O seu pé tinha conservado três dedos. O seu pescoço era mais comprido do que os cavalos atuais. A espécie evoluiu (principalmente na América do norte) e ficou maior e mais adaptado para a corrida.

Durante o percurso do Oligoceno, à quase 30 milhões de anos aproximadamente, o regresso às florestas forçou uma nova evolução dos cavalos. Tiveram de se adaptar a um solo mais duro e a um meio mais aberto, frequentado por numerosos predadores. Membros mais compridos favoreciam a fuga. Esta especialização também afetou os dedos, produzindo uma redução progressiva do número de dedos. A almofada desaparece para dar lugar a um único casco sólido. Ao mesmo tempo, a potência dos cavalos aumentou também. A sua dentadura adaptou-se a uma nova dieta: folhas duras.

Com o começo do Mioceno, os dentes transformaram-se de forma a ficarem maiores, bastante semelhantes aqueles dos cavais de hoje em dia. Foi muito pouco antes do aparecimento dos cavalos modernos.

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